segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Conservação da água

O que me chamou muita atenção ontem foi a exibição de uma reportagem sobre a preservação das águas. O programa exibiu duas soluções interessantes que deveriam ser pesquisadas e adotadas no mundo inteiro. Deveria ser adotada também aqui na nossa região, já que temos nascentes em abundância por aqui.

No município de Extrema fica no sul de Minas e tem pouco mais de 24 mil habitantes, foi criada o projeto "Conservador de Água". Em síntese, produtores rurais, sitiantes e fazendeiros recebem do município para cuidar bem das nascentes que ficam em suas propriedades.

O orçamento do programa gira em torno de R$ 20 mil por mês. Um custo baixo, considerado o alcance do projeto e não é prefeitura de Extrema que banca sozinha.

Boa parte do dinheiro vem de parceiros que acreditaram na idéia. Aliás, um dos parceiros foi quem concebeu a idéia do agricultor como produtor de água. É a ANA – Agência Nacional das Águas, órgão do Governo Federal, cujo gerente de conservação é o agrônomo Devanir Garcia dos Santos.

Um pouco mais distante daqui, em Nova York, pouca gente sabe de uma das coisas mais preciosas que a cidade tem. É a excelente qualidade da água. Graças a uma bem bolada parceria com fazendeiros e proprietários de terra, Nova York ainda não tem estação de tratamento, só de filtragem. As pessoas bebem água pura da montanha e direto da torneira.

A prefeitura lá também paga para os fazendeiros cuidarem bem dos córregos, rios e nascentes das águas que vão direto para o consumo na cidade. Nova York já gastou até hoje 1,5 bilhões de dólares no projeto e fez uma economia de mais de 10 bilhões de dólares evitando a construção de estações de tratamento de água.

Estão vendo a
diferença? Enquanto por aqui prefeitos e vereadores querem escrever seu nome na história construindo praças e nomeando ruas, fora daqui políticos de verdade escrevem seu nome para toda a humanidade com projetos úteis e inteligentes.

E ainda por aqui os administradores dos consórcios que cuidam ou deveriam cuidar de nossa bacia hidrogáfica pouco ou nada fazem de útil e muito sugam as verbas administrativas que recebem do governo.

Mas acreditem, um dia isso ainda acaba. E não vai demorar não. Aguardem...

4 comentários:

Anônimo disse...

O que se pode esperar de um presidente de consórcio do rio muriaé, cuja única água da qual ele entende é aguardente???????????

Anônimo disse...

Assisti ao Programa Globo Rural ao você se refere, por sinal ótimo.
Mas você por acaso sabe que nosso d. Juan governador, COBRADOR DE IMPOSTOS, que é o que ele sabe administrar Minas muito bem, enquanto mora no Rio DE Janeiro, passeia em Paris, Nova York,...tudo com nosso dinheiro, porque não é rico, é só politiqueiro, é um parasita dos ricos...e, para você entender tudo isso, assistindo a essa reportagem, lembrei-me que em nosso Estado o governo quer cadastrar as terras com abundância de água igual ao município de Extrema, só que não ouvi dizer sôbre benefícios ao agricultor. Para maiores esclarecimentos veja com Elias Muratori, porque no ano passado ele regitrou em seu blog um Movimento em Muriaé sobre esse assunto juntamente com a Pastoral da Terra e outros órgãos competentes. Revoltado , não sei se me expressei bem, mas é preciso ficar de olho, porque o povo da região rural pode ser enganado, porque o Aético adora dinheiro.

Anônimo disse...

O Aético não está nem aí pra água...

Ele gosta mesmo é de whisky e pó....kkkkkkkk

Anônimo disse...

O Aético Never é sustentado, entre outros, pelo Faraó Bras II. O milionário que transformou o cargo de prefeito num modo de ganhar a vida. Ganhando 18 mil por mês, tem mais é que fazer muita obra mesmo... e, de preferência, sem roubar. Pergunta que não quer calar: o vice-prefeito, que ganha oito mil por mês, faz o que mesmo?
Sem alguém aí puder responder, por favor. Afinal, num mandato de quatro anos, lá se vão quase 500 mil para não fazer absolutamente nada. Tá na hora da revolta.