Caso Paulinho Varella

Para quem ainda não entendeu o que aconteceu na câmara no caso da compra de computadores pelo então presidente da câmara Paulinho Varella.

Para quem não sabe, a câmara poderia ter feito a compra através de uma licitação pública onde a mesma é divulgada em algum meio de comunicação e qualquer empresa participa ou através de carta-convite, onde apenas algumas empresas são convidadas a participar.

E adivinhem? Nosso vereador escolheu a carta-convite para fazer a compra dos computadores. Até aí quase tudo bem. O problema é que, segundo o MP, ele convidou apenas uma empresa. Isso mesmo, uma empresa!!! Ou melhor dizendo, ele convidou três empresas, mas as três, também segundo o MP, do mesmo proprietário que por coincidência é seu parente. Trata-se de Artur Ferreira da Silva, proprietário também em Muriaé da loja Micromaster.

Resumindo, Paulinho Varella forjou uma licitação para comprar computadores super faturados. Existe ainda s suspeita de que os equipamentos são de qualidade e configuração inferior aos descritos na nota fiscal. Para isso o MP vai pedir uma perícia nos mesmos.

Ainda faz parte do processo Filipi Santos, que é braço direito de Artur e acusado de ser laranja do mesmo.

Paulinho Varella foi absolvido na câmara (como era de se esperar) mas ainda responde a processo cível e criminal na justiça. Na última audiência o juiz e promotor cogitaram até a efetuar sua prisão porque ele tentou coagir uma testemunha.

Então amigos, isso é o que aconteceu na câmara na gestão Paulinho Varella. Na próxima oportunidade vou contar o caso dos camarões. Isso mesmo. É um outro processo que ele sofre do ministério público por ter contratado, ilegalmente, um serviço de buffet do restaurante Arrastão que, para quem não sabe, é do Paulinho Varella.