terça-feira, 28 de outubro de 2008

Prestação de contas

Termina no dia 4 de novembro o prazo para a entrega das prestações de contas das eleições. Confesso que estou ansioso e curiosíssimo para ver a declaração do Zé.

Por enquanto ele declarou ter gasto apenas R$ 19.000,00. hauhauhauhauhauhau

Zé, tá achando que tem palhaço aqui. Esse valor deve ter sido pago só para seu locutor de fala bonita que apresentava o seu programa.

Confiram no link: http://www3.tse.gov.br/sadEleicaoDivulgaCand2008/gerenciarregistrocandidatura/manterCandidato!mostrarRegistroCandidatura.action?codigoUECandidato=48771&sqCandidato=26135

Um comentário:

Anônimo disse...

Envio um texto que fala um pouco e consegue traduzir bem o que quase a metade dos eleitores muriaeenses sentem hoje...
Não sei de quem é. Mas o q vale é, quem foi ou não, pensa o mesmo q eu !!!

A derrota de Zé

Abrindo mão das próprias convicções (se é que um dia as teve), aliando-se ao que há de mais podre na cidade, gastando rios de dinheiro, jogando sujo, usando descaradamente a máquina municipal, estadual, federal e universal, enfim, com tudo isso, o Zé só conseguiu ganhar e mais nada.

Como vitória política, já é um resultado extremamente questionável; mas do ponto de vista pessoal, é uma derrota acachapante.

Zé Braz levou a prefeitura, sim, mas de contrapeso ficou com uma quadrilha de aliados que não deixa nada a dever àquela que o Paulinho Varella comandava.

Vai ser prefeito, sim, mas vai ter de arranjar boquinhas para o João Fiscal, para o Delcinho, para o Vandinho, para o Devail, para o Telmo, para o Camerino, para Hélio Varela, para o Pastor... estou esquecendo alguém?

Conquistou um cargo, é verdade, mas conquistou também o desprezo mais profundo de metade do eleitorado.

Em compensação, como muriaeense, perdeu a chance de viver um momento histórico, em que a prefeitura seria, afinal, ocupada por um homem de bem, com idéias novas e um novo jeito de fazer política; perdeu a chance de ver Muriaé sair do limbo a que foi condenado nos últimos anos, e ganhar projeção pela singularidade da sua administração.

Se Odilon tivesse sido eleito prefeito, Muriaé, que hoje não significa nada em termos políticos, voltaria a ter relevância, até pelo inusitado da coisa. Um prefeito eleito na base do voluntariado, do entusiasmo dos eleitores e da vontade coletiva de virar a mesa, seria alguém em quem o governo seria obrigado a prestar atenção.

Agora, lá vamos nós para mais quatro anos de subserviente nulidade, quatro anos em que o recado das urnas será interpretado, pela corja que domina esta infeliz cidade, como um retumbante 'Liberou geral!'

Nojo, nojo, nojo.